
O segundo pedreiro, dos 15 que passaram na construção e reforma lá de casa, meu pai o apelidou de Forrinho! Sempre que falava com minha mãe, em pleno horário de trabalho, ele deixava um de seus ajudantes de obra trabalhando e dizia: -"Vô ali colocar um forrinho e já volto." O nome do pedreiro, não sei! Mas até hoje nos referimos a ele, eu e minha mãe, como Forrinho!
Na rua de casa passava sempre caminhando e falando com os vizinhos o Cabeça de Navio. O cara tinha um corte de cabelo que parecia mesmo a proa de um navio! Hoje em dia ele usa outro corte, mas continua sendo o cabeça de navio!
Mas meu querido pai também não se livrou de um apelidinho. Em uma das empresas onde trabalhou, era conhecido como o Pantera. Pantera, de Pantera Cor de Rosa, não porque era gay, nada a ver o rosa, mas sim porque era alto e magro, bem magro. Eu, por consequência, era chamada por uma de minhas tias de Panterinha. Ainda bem que o raio da alcunha não pegou. Por fim, meu pai morreu mesmo como Seu Tôninho.
Na escola, quando cursava a 4ª série do ensino fundamental, eu era chamada de Barbosa, o personagem interpretado por Ney Latorraca no extinto programa TV Pirata. Eu era extremamente tímida e caminhava devagar com as costas curvadas, o que me resultou em uma lordose. Se isso acontecesse hoje, eu seria vitima de Bullying!
Atualmente eu sou a Fabi, só Fabi, simplesmente Fabi. Autêntica Fabi!
Nenhum comentário:
Postar um comentário