sábado, 26 de janeiro de 2013

Pronta para Comentar

Eis que chegou o momento e agora, me sinto um pouco mais a vontade para comentar, criticar e reverter as dicas publicadas para mães em dicas para babás do post "Blog de uma Mãe com Tempo". Não vou citar o nome da mãe que publicou suas experiências nem o nome do seu blog que, não por acaso, foi desativado. Não vejo necessidade de expor mais essa criatura, tão pouco de criticá-la como pessoa. Nem mesmo a conheço para isso. Mas, como babá, me sinto no direito de comentar suas "orientações".
Esse comentário, por exemplo: "Na minha opinião, em algumas ocasiões as babás são extremamente úteis, em outras são dispensáveis e em outras ainda são item de “terceira” necessidade. Enfim, acho que se bem ensinadas, elas podem quebrar um galho danado e nem sempre vão representar um novo integrante à família, porque pra mim família é pai, mãe e filhos e acho no mínimo estranho aqueles que tratam a babá como parte da família (desculpe-me quem pensa o contrário)."
Vem cá, ela tá falando de um ser humano de um microondas ou de um cachorro?!? Nem mesmo de um cachorro eu falaria dessa forma! Ai de quem se referir a minha cadela, Amora, desse jeito! Ensinadas?? A forma como ela se expressou, talvez nem tenha sido essa sua intenção, mas me parece que para ela é preciso adestrar uma pessoa para zelar por seus filhos. Senta, agora rola... fica de pé! Vai deitar!! 
Olha eu não sei onde ela foi buscar babás, mas eu sou profissional! Eu tenho família, e muito boa por sinal, não tenho necessidade nenhuma de me integrar em outra. Lá vai uma dica para você babá: Você TEM de ser profissional. A relação com os pais da criança tem de ser respeitosa e sincera. E quando eu digo sincera, é com relação as atividades que deverá executar e ao salário. 
Lembre-se, os pais das crianças NÃO estão interessados em sua vida, nas suas contas, nos seus problemas conjugais, familiares, financeiros. Você está na casa para trabalhar, atender as crianças em suas necessidades. Não está em um consultório psicológico. Isso não significa que não se possa ter uma relação de amizade, isso se assim eles, os pais, quiserem! Afinal, você é uma funcionária e não uma amiga de infância da mãe da criança. 
Então, siga essa dica para ter sucesso e ser indicada para outros trabalhos: seja discreta. Discrição é tudo! Em alguns momentos dentro da casa, é preciso fazer-se invisível. Percebeu que o casal começou um assunto que não lhe diz respeito, saia! Se estiver com a criança, pegue-á e vá para outro local da residência. Sem alardes. Simplesmente saia. Se tiver que informar algo para a mãe ou pai, diga que vai brincar no quarto, na sala, vai trocar a fralda se o seu pupilo ainda utilizar. 
Eu sei, é impossível (pelo menos pra mim) não se apegar as crianças das famílias para as quais se presta serviço. Eu amooo as crianças que atendo, mas nem por isso, me sinto um segunda mãe delas. Tenha isso bem claro em mente: você é a babá, não a mãe! Está na residência da família para a qual trabalha para atender a criança e cumprir o que os pais determinam e pensam ser bom para seus filhos. Você pode até não concordar com as determinações, mas não precisa expor isso, a não ser que a mãe pergunte o que você acha. 
Como babá, não somos menos importante que a mãe ou pai que são advogados, médicos, juízes, administradores, executivos. Nossa profissão é tão importante quanto a deles. Como os pais podem sair tranquilos de casa se não souberem que seus filhos estão bem cuidados? E quem cuida deles somos nós, Babá! Somos responsáveis por seres indefesos enquanto seus pais trabalham, passeiam, descansam, viajam. Portanto, seja tão profissional quanto eles. A única diferença é que nosso local de trabalho é dentro de uma residência e não em uma empresa, consultório ou escritório. 
Não terminei por aqui, eu vou comentar e aproveitar cada dica e, como citei acima, reverter as publicações em dicas para babás. Vejo agora aquele post como algo positivo. É bom saber o que algumas mãe pensam e como agem com profissionais como babás. 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Primeira Dama da Elegância

Fiquei emocionada, chorei assistindo esse vídeo do baile de posse do segundo mandato do Presidente Barack Obama! Reparem no jeito como o casal se olha, que amor! 



Sou muito fã de Barack Obama, mas muito mais fã da primeira-dama! Independente das marcas de roupas que usa ou dos estilistas que escolhe, a maneira como ela se apresenta com as vestes, sua postura e elegância, as combinações de peças é que a deixam única e maravilhosa! 


Estilo Michelle; de roupas simples a peças de grife.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Blog de Uma Mãe com Tempo

Eu ainda não vou comentar... estou digerindo!

http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:D3RZKmYRhc4J:viajandocomfilhos.com.br/dicas/viagem-levando-babas/+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a

Viajando com Babás


Ao contrário da Raquel, não sou totalmente independente das babás. A minha irmã quase sempre viajou sozinha com as suas três filhas.
Naquela época eu achava que ela já era meio doida, e agora, com um menino de quase dois anos e um bebê acho que ela era mesmo completamente louca.
Na minha opinião, em algumas ocasiões as babás são extremamente úteis, em outras são dispensáveis e em outras ainda são item de “terceira” necessidade. Enfim, acho que se bem ensinadas, elas podem quebrar um galho danado e nem sempre vão representar um novo integrante à família, porque pra mim família é pai, mãe e filhos e acho no mínimo estranho aqueles que tratam a babá como parte da família (desculpe-me quem pensa o contrário).
Baseada na minha pequena experiência de algumas viagens com babás, pensei em escrever este post porque minhas amigas sempre me perguntam como fazer, como proceder, o que pode, o que não pode e etc…
Bom, a primeira vez que levei a minha foi a uma viagem pra São Paulo, ia tirar o visto pros Estados Unidos do Luiz Gustavo e não queria deixar ele em BH pq estava amamentando, o meu marido queria sair a noite com os amigos em São Paulo e também pq até hj não consigo viajar sem meu pequeno e nem meu marido me cobra, graças a Deus. Enfim, um dia a minha babá comentou que uma amiga tinha viajado de avião, sonhando alto, então, falei com o Gustavo e achamos passagens super baratas pra passar um final de semana estendido em São Paulo. Ela delirou, claro, na ida no avião perguntou se podia aceitar o lanche, se tinha banheiro, se ela podia escolher aonde sentar, enfim, prefiro assim do que as folgadas que vão logo pedindo refrigerante ou sei lá o que e ainda adoram falar suas experiências pessoais de viagens ao exterior.
A estréia da minha babá foi logo no Fasano (www.hotelfasano.com.br) em um quarto conjugado espetacular, era caro, óbvio, mas o Emiliano (www.emiliano.com.br) estava me obrigando a pegar dois quartos, o que ficaria muito mais caro. Enfim, deixei claro pra ela que aquele hotel era caríssimo, então não era pra ficar pegando coisas do frigobar e etc, até porque dou muito valor pro meu dinheiro e não quero uma babá pedindo room service sem a minha autorização, o que acontece direto por ai.
O primeiro ponto que deve ser deixado claro em uma viagem com babás é este, ela não é obrigada a saber o que pode ou o que não pode, o que vc gosta e o que vc não gosta, então facilite a vida dela e fale tudo, nos mínimos detalhes, uma das inúmeras lições que a Raquel me deu sobre como lidar com babás é que elas não nascem sabendo, não são obrigadas a saber como vc gosta ou o que vc quer que elas façam, então seja clara, fale com jeito e educação, mas seja clara em todos os aspectos. Então na minha primeira viagem com ela eu falei que as coisas no frigobar são sempre muito caras então eu só pego em caso extremo, meu pai me ensinou assim e é assim que eu quero que meu filho aprenda, só pode pegar água quando eu esqueço de comprar na rua, meu marido não gosta que eu seja tão pão dura, mas eu não estou nem ai.
Segundo ponto, acho que não tem problema algum vc leva-la pra comer no mesmo restaurante ou ate leva-la em algum lugar mais simples e depois vcs irem a algum lugar caro demais, acho que ai impera o bom senso. Por exemplo, o Gustavo não gosta que a babá fique sentada na frente dele ouvindo nossas conversas enquanto ele toma um vinho, então o que eu faço, se ela vai comer no mesmo restaurante, enquanto ele escolhe o vinho eu mostro o cardápio pra ela, ajudo a escolher, pergunto tipo assim, hj vc quer carne ou peixe  e já peço, mesmo porque o Guto não fica sentado mais que 10 minutos, já que nesta primeira viagem ele estava com 10 meses, então enquanto ela come o Gustavo passeia com o Guto enquanto eu faço companhia pra ela e depois trocamos, ai sim a gente pede o nosso e etc…Em outras oportunidades em que vc quer que ela coma antes porque o restaurante é caro ou porque vão outros casais vc pode dizer problemas, tipo assim, “hj vamos a um restaurante com a comidas muito diferentes que vai demorar ou muito caro e etc, então vamos passar pra vc comer em algum lugar, vc prefere pizza ou Mc Donals”, porque, lembre-se ela está trabalhando.
Vale também registrar a minha opinião sobre doces e guloseimas esporádicas em geral: sou alucinada por doces, sempre fui e acho um absurdo quem fica regrando a babá de comer doces, picolés, enfim, tudo de gostoso que vc vai oferecer pro seu filho, então pra mim, na praia, ou no Minas se seu filho pedir picolé acho questão de educação e gentileza vc oferecer pra ela também, da mesma forma se pararem pra tomar um sorvete, comprar uma torta em alguma doceria ou etc, pq acho que deixar a pessoa que cuida do seu filho aguada é maldade. Ressalte-se que esta é a minha opinião, tem gente que não vê problema nenhum em comprar algo só pra criança, ai vai da opinião de cada um.
A segunda viagem que fizemos levando a babá fomos pro Rio de Janeiro e levei mais porque ela me falou um dia que o sonho da vida dela era conhecer o Rio e, como eu já estava grávida de quatro meses, achei que seria uma boa idéia sentar na praia e ler revista, já que um mês depois iríamos pra Miami só nós três e foi ótimo. Nesta segunda viagem ela ficou encantada, me mandou mensagem quando chegamos agradecendo e eu acho bonitinho a pessoa dar valor pq barato não sai uma viagem dessas pra gente. Então , mais uma vez fica a dica: deixe tudo claro, pra não se arrepender depois, por exemplo, como ela vai pra praia, dê todas as roupas que ela vai usar, inclusive o maiô da praia, pq ela não é obrigada a ter todas as roupas e vc ainda gostar do gosto dela.  Na minha viagem do Rio, por exemplo, falei tudo o que ela devia usar, até a mala eu que dei, e dei um maiô maior, mais comportado mas mesmo assim ela ficou constrangida de usar e colocou um short preto por cima que estava furado, ai claro, meu marido falou na hora, no meio da praia, pq vc deu um short furado pra ela usar na praia? Eu mereço, nada passa sem ele ver, mas ficou a lição, na terceira viagem dei um short também bonitinho que combinava com o Maiô e pedi pra ela experimentar antes pra ver se ela gostava.
Achei que no Rio de Janeiro foi muito útil a presença dela, primeiro pra andar atrás do Luiz Gustavo na areia, pq ele gosta de ver as coisas então eu podia sentar, ver revista e ficava olhando ele ir e vir da beirada no mar; outra coisa é fazer castelo na areia, a minha babá é bem nova, acho isso fundamental pq criança gosta de brincar e babá que não brinca, não senta na areia e faz castelo pra mim não serve e as vezes eu não gosto de ficar toda suja de areia. No período da tarde então que ele dormia por três horas eu não precisava ficar dentro do quarto e ficava na piscina com o Gustavo e vendo a vista e a noite então, ela foi indispensável pq o Guto não dorme bem no carrinho, acorda de 30 em 30 minutos então a gente podia sair tranquilos e eles ficavam no hotel.
Quarta dica: na hora do café da manha peça a ela pra descer primeiro e comer tudo o que quiser no bufê, inclusive eu falo pra comer bastante pq está incluído e o almoço vai ser tarde, pra ela não ficar com fome muito cedo, então, qd eu acordava, eu e o Gustavo ficávamos com o Guto no quarto, ela descia e depois a gente se encontrava no café da manha e ela ia dando um mamão ou iogurte pro Guto enquanto eu e o Gustavo tomávamos café. Detalhe: pq tem uma coisa que eu não suporto ver e vejo direto é a mãe se matando correndo atrás do menino colocando abaixo o restaurante enquanto a madame da babá está lá sentada, comendo calmamente, e conversando com o marido. O meu não gosta e eu também não, então ela come primeiro ou depois, nunca junto pq criança não fica parada olhando pro tempo, eles querem andar e também precisam comer algo no café da manhã.
Quinta dica: sempre leve biscoitos, chocolates pra ela também porque facilita muito à noite, vc já vai ter que levar pro seu filho mesmo alguma coisa ai já leva pra ela junto, eu sempre quando saio a noite pergunto se ela quer que eu traga algo pra ela, tipo um sanduiche ou algum lanche.
Uma outra experiência que achei bem interessante também foi contratar uma babá local. Em uma oportunidade quando fomos pra um casamento em Gramado eu decidi levar o meu filho de última hora e não tinha reservado hotel pra minha babá e achei super interessante a idéia de contratar uma local. O ideal nestes casos é que ela seja indicada pelo próprio hotel e de responsabilidade dele e que seja a mesma todos os dias da viagem. No meu caso, nesta viagem minhas sobrinhas foram também então o meu filho já tinha diversão garantida, então o que ele precisava mesmo era uma pessoa pra ficar olhando ele não se machucar enquanto brincava com as primas e quando ele dormisse a babá ficaria olhando e me avisaria na festa se ele acordasse querendo mamar. A babá que contratei era super bem educada, falava super direitinho e tinha o maior jeito com crianças então esta minha primeira experiência foi super positiva.
Como sexta e última dica: seja sincera, fale na hora mas com muita educação se vc não gostou quando ela pediu um prato tal em um restaurante, quando ficou sentada na única cadeira disponível na praia, ou quando vc teve que correr atrás do seu filho enquanto ela ficou horas sentada tomando café, porque é importante lembrar que mesmo cuidando do bem mais valioso que vc possui ela está trabalhando e em uma relação de trabalho os patrões podem chamar a atenção dos funcionários sem que isso represente um grande problema ou uma ofensa.
Mas tudo o que disse depende muuito da babá, pois algumas babás com muita experiência podem proceder como faziam na família anterior onde trabalhavam, ou estarem “mal acostumadas”e isso pode não ser adequado para sua família. Ou seja, se a outra família dava um quarto exclusivo para a babá ou deixava a babá sentar no restaurante e escolher entrada, prato principal, sobremesa, e até cerveja no clube (como tenho visto), ela vai achar que na sua família também é assim. Então mais uma vez repito que ser clara é essencial. Outra coisa é que se a relação já estiver estremecida antes da viagem, qualquer coisa que a moça fizer vai te irritar mais ainda pelo excesso de convivência e ao mesmo tempo mesmo que esteja adorando sua babá na sua cidade após a viagem pode passar a odia-la também pelo excesso de convivência.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Quanto Vale uma Babá?

Neste mês recebi uma proposta de trabalho para babá com os seguintes "benefícios": cuidar de uma criança de 6 anos de idade para morar com a família, salário de R$ 850,00, uma folga por mês, e refeições "inclusas no pacote". Gente, R$ 850,00 para ficar a disposição 24h??? Sim, porque se é para morar, não vem com essa de que vais descansar a noite, se a criança precisar de algo de madrugada, é você, a babá, quem vai ter de auxiliar! Eu recebo quase isso atendendo 6h por dia!!! 
Então, você é ou quer ser babá? Vai ai uma dica: valorize-se! Se há famílias interessadas em seus serviços é porque tem mercado de trabalho nesta área e, pelo que ando lendo por ai, está cada vez mais escasso! Valorize-se sim, estabeleça um valor que seja bom pra você. Estabeleça um período de trabalho com determinado valor. Passou do período combinado, estabeleça novo valor! Mas também ofereça um bom trabalho, né minha amiga! Valorize-se, mas também faça tudo para ser valorizada. 
Vai outra dica: se aceitares trabalho como babá, entenda e deixa claro que você é babá, ou seja, você não é faxineira, cozinheira, passadeira... você é BABÁ. Está lá para atender crianças em suas necessidades, brincar, banhar, levar onde for, auxiliar em suas atividades rotineiras. A primeira coisa que deixo claro quando sou entrevistada por uma família é que não faço nada na residência além de atender crianças e arrumar suas coisas. Organizo quarto, guarda-roupas, brinquedos, corto, aqueço o alimento, lavo mamadeiras e todos os utensílios infantis, mas não limpo a casa. E faço isso quando a criança está dormindo.
Quero deixar bem claro aqui que nada tenho contra essas outras funções, mas penso que se entro em determinado local para executar tal tarefa e sou remunerada para isso, o resto é abuso! Se eu fosse cozinheira, não aceitaria cuidar dos pequenos da casa. Não sou sectária, busco não ser intolerante. Só penso que é quase impossível cuidar de crianças ao mesmo tempo que se tem de passar, lavar roupas, cozinhar e limpar a casa. Em que momento será possível dar atenção a uma criança tento todo esse trabalho para realizar?
Atender a criança não ficar sentada ao seu lado falando no celular com o namorado ou com uma amiga enquanto ela brinca! Você tem de interagir, brincar com ela. Sente-se no chão, entre na brincadeira, além de brincando, querendo ou não, você está participando da educação deste pequeno ser. Então, busque novas brincadeiras, aprenda cantigas de roda... Além do tempo de trabalho passar mais rápido, a criança vai se apaixonar por você. Isso eu garanto!