quinta-feira, 24 de maio de 2012

Amiguinha Xuxa é Hora de Parar

Durante a minha infância esperei a Xuxa descer na sua nave todas as manhãs no programa Xou da Xuxa; na adolescência, esperei a Xuxa nos fins de semana para assistir o programa Planeta Xuxa. Depois não esperei mais a Xuxa porque a infância e adolescência se foram, bem como a minha paciência de ver e principalmente ouvir a voz da Xuxa. Mas no último domingo, dia 20/05/2012, mais uma vez parei e esperei a Xuxa. Queria ver o seus depoimento no quadro "O que Vi da Vida" do Fantástico (RBS TV). E esperei, assisti... E... Nada! Não ri, tão pouco chorei! Não me emocionei. Afinal de contas, quem é a Xuxa, hein?? 
"Eu vivi o que pouquíssimas pessoas puderam viver", diz Xuxa! Será?? Levando em consideração que cada experiência é única, que cada um vive, entende, administra de diferentes formas, até entendo a frase. "E as outras coisas que eu vi que eu não gostei, parece que eu vi um filme, parece que eu não vivi. Então eu deixo só as coisas boas." E uma análise, uma terapia, será que não caia bem? Eu, hein!!





sexta-feira, 18 de maio de 2012

Desempregada, Amparada e Instruída

Cá estou, realizando um novo curso ofertado também gratuitamente, bem como o da EPTC. Este porém estou acompanhando na UCERGS (União de Cegos do Rio Grande do Sul). Levando em consideração que não estou atuando em nenhuma organização formal e que me encontro amparada pelo benefício do seguro-desemprego pelos próximos 3 meses, resolvi aproveitar este período para aprimoramento educacional. Então, tudo que é gratuito ou com valor acessível para meu bolso, "tô dentro"! O curso é Formação na Área da Deficiência Visual, promovido pela CEAPP (Centro Especializado de Apoio Pedagógico e Produção) da União de Cegos e está sendo muito interessante. Em um momento, a palestrante propôs que usássemos venda nos olhos e distribuiu uma folha com um desenho em Braille para cada participante. Eu não consegui identificar minha figura... E olha que tinha tudo a ver com uma das minhas funções, era um carro!! Nossa como é difícil!! Algumas colegas conseguiram realizar a leitura. 
Também tivemos acesso a diversos materiais confeccionados para indivíduos em idade escolar portadores de deficiência visual, bem como a elaboração dos mesmos. Muito interessante, mesmo. Esta instituição oferta materiais para escolas que possuem alunos cegos ou com baixa visão. É só entrar em contato!! A UCERGS  está localizada na Rua Frei Henrique Golland Trindade, 425 no bairro Boa Vista em Porto Alegre. O endereço eletrônico é: ucergs@ucergs.org.br.
 Quanto a Capacitação para Multiplicadores de Educação para o Trânsito na EPTC, estamos chegando ao fim  do curso que tem mais 2 encontros, sendo o último a apresentação dos projetos de intervenção de educação para o trânsito elaborado pelos grupos. No último encontro tivemos de ser criativos elaborando um cartaz, com figuras de revistas e letras de músicas disponibilizadas pelos palestrantes, relatando um pouco do que vimos durante o curso e também com base em nossas vivências no trânsito. A troca de experiências com os participantes foi muito significativa e, além disse, embora eu estivesse bastante nervosa na hora da apresentação, o meu grupo foi bastante elogiado!!! Bom, né!!! hehehehehe

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Vestir o Sapatinho do Outro

É tão fácil apontarmos os defeitos dos outros, não?! Receber uma critica, mesmo que seja uma critica construtiva, as vezes dói. Nem sempre a pessoa destinada a ouvir está pronta para tal situação, pois na maioria das vezes não se sabe seu histórico, não se conhece sua vida, seus dissabores. Para muitas pessoas falta humanidade, pra mim faltou em muitos momentos. Sou assumidamente uma pessoa extremamente critica. Vestir o sapatinho do outro é necessário em muitos momentos, saber onde lhe aperta, onde causa calos. 
A professora chega com essa citação, "vestir o sapatinho do outro", justamente no dia em que chego na sala de aula com uma sacola contendo 3 pares de sapatos comprados!! Olhei para os pés de minha colega, a qual tive um desentendimento na aula anterior, e pensei: "certamente o calçado dela vai apertar o meu pé, e o meu ficará folgado no dela. Será que eu entendi a situação dela na semana passada?" A situação já foi solucionada! 
Recebi um e-mail de uma amiga citando o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino. Não estou aqui querendo justificar a violência e muito menos passar a mão por cima dos sujeitos que realizam tais atos. Mas, mais uma vez paro pra pensar no que leva as coisas a chegarem a esse ponto. Educação, vem de casa, porém muitas famílias delegam essa função a escola. Professores não são valorizados e são mal remunerados, trabalham mais de 40h por dia pra poder fazer o dinheiro render no fim do mês. Isso acarreta em profissionais cansados, inferiorizados, que, muitas vezes sem perceber, acabam por "despejar" suas frustrações nos alunos. Esses por suas vez, são oriundos de famílias desajustadas e enfrentam situações inimagináveis. O que ambos, professores e alunos, procuram ao chegar na escola? VA-LO-RI-ZA-ÇÃO. É isso, procuram ser vistos, procuram reconhecimento, procuram por educação. Não só educação formal, de cadernos e livros, mas educação e respeito como indivíduos, como sujeitos únicos, cada um com suas características e história de vida. É bem provável que, neste caso, o professor vestir o sapatinho do aluno, a equipe diretiva da escola, vestir o sapatinho do professor, levaria a solução de muitas situações. 
O filme Escritores da Liberdade (Freedom Writers - Drama 2007) é baseado em uma história real e retrata, na minha opinião, de forma brilhante a professora vestindo o sapatinho dos seus alunos. Vale a pena conferir! 


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Oh, e agora quem poderá me desposar?!

Por favor, nem o Chapolin Colorado gritou!! Pudera, tá tão velho, deixei passar tanto tempo que nem mesmo ele poderá me defender da solteirisse! Isso não é desesperador?!? Semana passada estava eu brincando com 2 meninas de 8 anos, a brincadeira era fazer uma lista com o nome dos melhores amigos. Uma das meninas olha o primeiro nome de um amigo, no topo da minha lista e me pergunta se é meu namorado, eu respondo que não. Então ela pergunta: - "Fabi, tu tá namorando?" e eu respondo: - "Não." Então ela disse: _"Fabi, tu tens que casar, hein!" Eu ri da preocupação dela! Acontece que desde os 4 anos ela vem perguntando quando vou me casar, porque gostaria de ser a dama de honra do meu casamento. Mas, como diz a mãe dela, acho que ela será é madrinha!! rsrsrsrs

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Eu Quero ou Eu Necessito?!

Semana passada, mas precisamente no dia do meu aniversário, li o post ai ao lado, e compartilhei na minha  linha do tempo (www.facebook.com/fabivisa25). E essa mensagem me fez parar para refletir. Será mesmo que preciso de tudo que quero? Eu quero tanta coisa, e as vezes penso até que mereço, eu trabalho, mereço alguns mimos de mim mesma. Mas tanta coisa que realmente não necessito e só quero ter, possuir, consumir... Agora eu quero um tablet, mas se eu parar para pensar, agora, neste momento, eu realmente não tenho tanta necessidade assim deste "mimo"! Eu tenho computador em casa e também possuo um netbook. Eu também quero outro carro (tô ainda em função com a seguradora), mas neste período, certamente não vou poder arcar com o valor das parcelas. Certo que o carro pra mim é indispensável, uso para trabalhar, mas também não vou morrer se tiver de circular de ônibus por um período (e que seja breve rsrsrs). Quero mais roupas, quero mais sapatos. É claro que eu tenho tudo isso em casa, mas como grande parte das mulheres, eu também quero sempre mais. Também não vai ser o caos se eu não puder adquirir aquele calçado desejando, mas eu quero. 
Tudo bem, não sou uma criança mimada que tudo tem de ser pra já se não eu choro, surto e enlouqueço. Já fui muito mais consumista. Doei muita roupa sem usar simplesmente porque eu olhava e comprava. Hoje estou mais madura, ainda gosto de comprar, mas paro e penso se realmente me será útil tal produto. Certeza de uma coisa eu tenho, tudo que é pra mim virá no tempo certo quando eu realmente valorizar e usufruir sem me gabar.