Vistoria

Acabei de chegar de um CRVA (Centro de Registro de Veículo Automotor), tive de levar meu carro antigo (ele não é velho, é antigo) para realizar uma vistoria, pois o número do chassi não estava aparecendo por conta da ferrugem. Bem, levei quase 2 horas para realizar o tal procedimento de tanta burocracia. Primeiro passa-se do guichê 1 para retirar a GAD-E, guia de pagamento, sendo para vistoria, o valor de R$ 49,11. O pagamento tem de ser realizado em uma agência ou caixa eletrônico do Banrisul. Certo, me dirigi até o Banrisul mais próximo. Efetuado o pagamento, retorna-se ao CRVA, deve-se entrar na fila novamente, passar no guichê 2 para verificar se o pagamento já consta no sistema, preencher um formulário com nome, nº de RG e CPF, data e assinatura. Entrega-se a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) para que seja retirada uma cópia da mesma. Tudo preenchido, copiado e verificado. É emitido então um documento com número de protocolo, data, hora, número de CPF do solicitante (no caso, eu) e nome da funcionária que realizou o atendimento, sem nem sequer olhar para a minha cara, diga-se de passagem. Chega então a hora da vistoria! Conduzo o carro até o local indicado e é feito o serviço. O rapaz que o fez, muito atencioso, esclareceu todas as minhas dúvidas e de meu padrinho, que foi comigo ao CRVA. Tudo certo então, o carro foi liberado. Mas ainda não era hora de ir embora. Fui orientada a estacionar o veículo em determinado local e passar no guichê 8 para retirada de documento. Chego ao guichê indicado, após aguardar na fila, e o rapaz do atendimento me pede que retorne ao local da vistoria para falar com a pessoa que realizou o procedimento e perguntar a que documento ele se referia. Voltei, perguntei... foi realizada um vistoria de lacre e ele deveria me fornecer uma vistoria no envelope. Explicada a situação, consegui obter o tal documento.

Enquanto esperava, observei várias pessoas saindo insatisfeitas sem conseguirem resolver suas pendengas! Muitos tinham vindos de outros locais que os encaminharam para o CRVA, e o CRVA os encaminhava de volta para os locais de onde vieram. Atendimento é coisa séria! Os  atendentes dos guichês que passei demosntravam cansaço e insatisfação. Entendo que trabalhar com o público não é fácil, lidar com pessoas é complicado, mas quem se dispõe a isso, tem de saber lidar com determinadas situações, ou então, mudar de profissão. Atendimento ao público é público, ou seja, jovens, idosos, secos, arrogantes, estúpidos, simpáticos... pessoas educadas, pessoas grosseiras! Mas a prioridade é de se prestar um bom serviço, com informações claras e corretas, olhando para a pessoa e se for com simpatia, melhor ainda!